Mellianoute
Virtude perdura em lhaneza silente
Tão símil ao sol dos alvores sutis
Beijando seu rosto sensível, ciente,
Que a ela foi dado a abismo infeliz;
Vestal e amável; jamais entendida,
Com pálida música em fleumas noturnas
Por vezes, ardente, fascina contida
Os rasos amantes das flores soturnas;
Se doa um grande cuidado gentil
Confundem-na tal uma posse febril
Esquecem seu dom que da noute se assoma;
São eles que fazem, do ouro, latão,
E dela um gris pássaro morto em prisão,
Na mais solitária e amarga redoma.
Ontem escrevi aqui uma narrativa curta, um conto sobre Mellianoute que é uma mulher, uma personagem, dos meus contos fantásticos. Pois aqui esta o soneto que deu origem a ela, muito antes de ser chamada Mellianoute.
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